quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Protesto na BR-232




Protesto na BR-232 complica trânsito nesta segunda
Publicado em 20.09.2010, às 18h16 Retirada do JC Online

Virou uma polêmica o processo de desocupação das casas localizadas no terreno onde está sendo erguido o Hospital Metropolitano Pelópidas Silveira, no Curado, Zona Oeste do Recife. Ontem à tarde, centenas de moradores da Vila Portelinha fecharam a BR-232 por cerca de uma hora e meia, no sentido Recife. O trânsito também ficou lento no sentido oposto, porque os motoristas diminuíam a velocidade para acompanhar o que estava acontecendo. Eles reclamam do valor da indenização paga às famílias, considerado baixo.
O movimento começou por volta das 15h30. Moradores incendiaram galhos e pneus e fecharam a pista. No início, houve discussão entre alguns motoristas que queriam furar o bloqueio e os manifestantes, mas não houve confronto físico.
A Polícia Militar conseguiu negociar o fim do protesto e o Corpo de Bombeiros apagou as chamas às 17h. A comunidade promete realizar outros bloqueios, caso não seja procurada para conversar sobre o assunto.
“Essas famílias moram aqui há 30, 40 anos. Não podemos ser retirados agora com tão pouco dinheiro. Onde é que a gente consegue comprar casa por R$ 5 mil?”, questiona o motoboy Cristiano Menezes. Segundo ele, o valor máximo pago como indenização pela desocupação de um imóvel na Portelinha foi R$ 16 mil. “Aqui tem casas duplex, até triplex, com laje. Esse dinheiro não paga nem o tijolo”, reclamou.
Os moradores também reclamam do homem que intermédia as ações de desapropriação entre a comunidade e a Central de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa), dona do terreno onde está sendo construído o hospital. “Esse doutor Alex chega aqui coagindo a gente, com seguranças, carros pretos, dizendo que quem não aceitar a proposta da Ceasa, não vai mais poder trabalhar lá”, conta o morador.
EXPERIÊNCIA
O presidente da Ceasa, Romero Pontual, nega que as famílias estejam sendo coagidas e explica que Alex Costa é diretor da organização não governamental contratada para gerir a desocupação. “Não temos experiência em desapropriação, por isso contratamos a ONG Pedra d’ Água”, disse. A organização passou por processo licitatório em Novembro de 2009.
Ele prometeu conversar com os moradores, mas afirmou não pode fazer milagre. “Preciso seguir a lei. Os valores são determinados por avaliadores credenciados e renomados, que fazem levantamento da área e, depois, casa por casa.”
Já foram desocupados 315 imóveis e outros 120 devem ser desapropriados para a finalização de acessos e estacionamento do hospital.



Nosso blog se vê na obrigação de comentar sobre esse assunto, porque o Ministério Público e a Secretaria de Direitos Humanos não aparecem em uma situação como esta?
Quando pessoas estão sendo removidas de seus lares em troca de algumas migalhas que não poderiam de fato lhe conceder uma moradia digna de seus direitos ou compensar a sua luta para levantar cada parede.
As informações que nos chegam é que na verdade essa situação é de responsabilidade do Sr.Alex e do Sr.Romero ambos são administradores da CEASA, são responsáveis pelos valores que estão sendo pagos referentes à indenização de cada imóvel pertencente a essas pessoas que construíram seus bens com muito esforço, mas que no momento como esse são tratadas de uma forma injusta.
Queremos saber: Porque eles que são administradores da CEASA estão sendo incumbidos pelo governo para resolver essa questão das desapropriações, como ocorreram essas negociações, será que as vozes dos donos desses imóveis foram de fato ouvidas ou foram ignoradas?
Queremos que apurem esta situação, pois nosso Informativo esta de olho!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Federação entra com ação no MPPE-Sábado, 21 de junho de 2008

Sábado, 21 de junho de 2008.
(FP- Grande Recife) Federação entra com ação no MPPE

Representantes da Federação dos Usuários de Ônibus deram entrada, ontem, em ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, com o argumento de que o movimento não fez a divulgação devida da paralisação, pegando muitos passageiros de surpresa e, consequentemente, causando transtorno. De acordo com a presidente da Federação, Renilda Acioli, a entidade é favorável ao pedido de melhores salários e condições de trabalho dos motoristas e cobradores, mas defende a idéia de que o usuário não pode ser prejudicado pela insatisfação da classe. “As passagens aumentam, os profissionais de transporte coletivo entram em greve. Todos têm o direito de protestar menos o usuário. Os serviços prestados aos passageiros não são satisfatórios, já que os ônibus continuam lotados e ainda falta segurança. Vamos lutar para que os nossos direitos sejam respeitados”, afirmou.

Renilda Acioli disse ainda que quem cuidará da denuncia é a Promotoria da Cidadania. “Se percebemos que não está sendo moroso o atendimento dado pelo MPPE, vamos realizar, como já fizemos outras vezes, um protesto na frente da promotoria. Também vamos exigir que a relação entre o empresariado e a classe também seja apurada”, falou desconfiada. Além disso, a presidente da Federação prometeu que se o Sindicatos, depois da assembléia prevista para ser realizada na próxima quarta-feira, aprovar a realização de uma nova paralisação, o movimento vai reunir usuários para protestar na Avenida Conde da Boa Vista.


Renilda Acioly, que ficou conhecida depois de denunciar casos de violência dentro dos ônibus, principalmente estupros.
Ela já vem trabalhando em movimentos comunitários há muito tempo, defendendo as causas da comunidade sem jamais se deixar abater.

Matéria de Capa do dia 11/08/2009 da editoria de Vida Urbana


Mulher indenizada por estupro
Justiça estipulou valor de R$ 60 mil a ser pago a ex-cobradora que foi estuprada dentro de ônibus
Mirella Marques // Diario de Pernambuco

Há onze anos a ex-cobradora A.L.M.S., hoje com 50 anos, espera por justiça. No dia 11 de maio de 1998, ela foi estuprada dentro de um coletivo da empresa Cidade Alta, que fazia a linha Bacurau/Maranguape II, quando tentava chegar ao trabalho em outra empresa de ônibus localizada no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes.

Senhora de 50 anos diz que dinheiro nenhum vai pagar a humilhação que sofreu. Foto: CecÍlia de Sá Pereira/Aqui PE/D.A Press
O agressor subiu no ônibus armado com dois revólveres calibre 38 e a obrigou a praticar sexo oral, anal e vaginal. A ação aconteceu por volta das 4h da manhã, numa segunda-feira. Desde então, A.L. foi demitida, passou por sérios problemas com o marido e ainda se emociona ao lembrar do que classificou como "pesadelo". A justiça que tanto queria, no entanto, chegou na última sexta-feira. Uma sentença expedida pela juíza Ana Carolina Paiva, da Vara da Fazenda Pública de Paulista, determinou que a Cidade Alta deve pagar uma indenização à ex-cobradora no valor de R$ 60 mil. A empresa informou que vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

"Dinheiro nenhum no mundo vai apagar os momentos que passei. Mas sinto que, pelo menos, a justiça foi feita", desabafou a mulher. Ela é uma das 10 vítimas de estupro em coletivos registradas no ano de 98 pela Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros, autora da ação indenizatória. Segundo o advogado da Federação, Cleodon Fonseca, a vitória da ex-cobradora reflete um novo entendimento do Judiciário em relação aos serviços das empresas de transporte. "Na época, ajuizamos o processo contra a antiga EMTU e contra a Cidade Alta. Levar e trazer passageiros é um serviço. E a empresa de transporte tem a obrigação de garanti-lo sem problemas para os usuários. Esta sentença reflete o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor", explicou. Antes, responsabilidades desse tipo eram atribuídas ao Estado.

Na ação original, de 98, o pedido de indenização era da ordem de R$ 30 mil. Mas o valor real estipulado deve chegar a R$ 60 mil, por conta das atualizações monetárias. A ex-cobradora, no entanto, quer mais. De acordo com seu advogado, a indenização pedida pode chegar a R$ 250 mil. "Acreditamos que R$ 60 mil não é dinheiro suficiente para reparar os danos morais sofridos por A.L. A violência que ela sofreu há onze anos ainda hoje repercute em sua vida", justificou. A presidente da Federação dos Usuários de Transportes, Renilda Acioly, afirmou que ainda existem nove casos semelhantes tramitando na Justiça. "Outras nove mulheres foram violentadas dentro dos coletivos naquele ano. Isso não pode voltar a acontecer. Esperamos que casos como o de A.L. sirvam de exemplo a outras vítimas", disse.

O advogado da empresa de ônibus Cidade Alta, Renato Canuto, afirmou que vai recorrer da decisão tomada em primeira instância. "Temos quinze dias para recorrer no TJPE e é isso o que vamos fazer. Lamentamos o que ocorreu com a ex-cobradora, mas entedemos que não temos a responsabilidade de indenizá-la. Porque o papel de garantir segurança à população é do estado, não das empresas de transporte particulares", ponderou. A Cidade Alta conta com uma frotade 200 veículos que rodam por toda a Região Metropolitana do Recife.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para refletir.

As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.


Arnaldo Jabor, crítico, cineasta e jornalista carioca.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Imaginem o futuro de nosso país!

É triste ver que nosso povo não quer enxergar o caos que esta a saúde, a educação a segurança e transporte público. As pessoas lógicas, com poucas exceções, estão felizes com a propina que é o programa bolsa família, e para não correr o risco de perder-lo ficam omissos, quando precisam hoje em dia de socorro nos hospitais públicos muitos ficam no chão, pois não existem macas nem leitos suficientes o mesmo ocorre em relação aos profissionais de saúde que mal remunerados não oferecem um serviço de qualidade a aqueles que precisam. Em quanto isso os governantes acreditam que o povo é bobo e ignorante porque o mesmo povo que os elege faz questão de não exercer seus direitos então imaginem o futuro de nosso país!